O mercado pet tem crescido de forma impressionante no Brasil e no mundo. Hoje, cães e gatos ocupam um espaço central na vida das famílias, sendo tratados como verdadeiros membros da casa. Segundo o Instituto Pet Brasil, o país já é o segundo maior mercado pet do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2023, o setor movimentou mais de R$ 60 bilhões, com destaque para os segmentos de saúde, nutrição e serviços especializados.
Esse cuidado cada vez mais intenso com os animais não se limita apenas à vida. Nos últimos anos, um movimento silencioso, mas significativo, tem se consolidado: o desejo das famílias de oferecer também uma despedida digna para seus pets. É nesse cenário que entram os cinerários pet, espaços projetados para guardar urnas com as cinzas dos animais de estimação.
A ascensão da cremação pet
A cremação de animais é uma prática relativamente recente no Brasil, mas que vem ganhando força. O crescimento urbano e a redução de espaços nos grandes centros dificultam os sepultamentos tradicionais. Além disso, há uma preocupação crescente com os impactos ambientais, já que o descarte inadequado dos corpos pode afetar o solo e o lençol freático.
Somado a isso, há o fator emocional: para muitos tutores, simplesmente descartar as cinzas não parece suficiente. Surge, então, a busca por locais onde seja possível manter a memória do animal viva de forma organizada, respeitosa e acessível.
O que são os cinerários pet?
Assim como os columbários humanos, os cinerários pet são estruturas com nichos destinados a urnas de cremação. Eles podem ser instalados em crematórios, clínicas veterinárias, hospitais especializados ou espaços de memória, oferecendo às famílias um local para visitação, oração ou simples contemplação.
O conceito, que já é consolidado em países como Japão, Alemanha e Estados Unidos, começa a se expandir também no Brasil. A ideia é simples: transformar a dor da perda em memória afetiva, criando um ponto de referência para homenagens permanentes.
Curiosidades e tendências
- Em cidades japonesas como Tóquio, existem templos e até cemitérios dedicados exclusivamente a animais de estimação, com milhares de urnas guardadas em cinerários coletivos.
- Nos Estados Unidos, já existem “memoriais híbridos”, que unem cinerários para pessoas e animais, atendendo famílias que desejam manter juntos seus entes humanos e não-humanos.
- Pesquisas apontam que, no Brasil, mais de 70% dos lares possuem pelo menos um animal de estimação, o que indica um mercado em expansão também para serviços de despedida.
Um novo olhar sobre a memória dos animais
Mais do que uma solução prática, os cinerários pet refletem uma mudança cultural. Eles demonstram como os laços entre humanos e animais passaram a ser reconhecidos socialmente em todas as etapas da vida — inclusive após a morte.
Esse movimento traz consigo novas possibilidades para empresas e instituições do setor pet, mas, acima de tudo, oferece às famílias um espaço de memória que valoriza a gratidão, o afeto e a história compartilhada com seus companheiros de quatro patas.
Assim, os cinerários pet não são apenas estruturas físicas. São símbolos de uma nova forma de cuidado, que transforma a saudade em presença e garante que cada vida — por menor que seja — seja lembrada com dignidade.
Seja em clínicas veterinárias, hospitais especializados, crematórios ou empreendimentos voltados ao cuidado animal, os cinerários pet representam uma forma inovadora e sensível de oferecer novos serviços às famílias. Para entender como essa solução pode ser implementada em seu estabelecimento, fale com os especialistas da Paso Al Cielo e conheça projetos sob medida para transformar esse momento de despedida em memória e cuidado duradouros.